sábado, 22 de dezembro de 2007

Capítulo 8 - Futuro: Brinquedos Reais vs Brinquedos Virtuais

Papert, neste último capítulo, leva-nos a reflectir acerca do futuro, nomeadamente sobre o relacionamento entre as crianças e as novas tecnologias.
Pois bem, pensando num passado ainda relativamente próximo, para mim não havia nada melhor, na minha infância, do que poder brincar com brinquedos reais. Brincar com bonecos e bonecas e imaginar mil e uma histórias de vida para eles, brincar com puzzles, legos, jogos de dados e fazer inúmeras brincadeiras com os meus amigos na rua ou em casa! Para mim, todos estes momentos foram importantes e essenciais no meu crescimento e aprendizagem!
Contudo, e verdade seja dita, houve um pequeno jogo electrónico que surgiu na altura, que despertou o meu interesse e de muitas outras crianças: o Tetris – um pequeno jogo electrónico com diversas pecinhas de formas diferentes, em que á medida que estas iam aparecendo no ecrã, tínhamos de as encaixar umas nas outras e formar linhas com elas, quantas mais linhas fizéssemos mais pontos ganhávamos! Actualmente, olha-se a olhos vistos todo o tipo de jogos electrónicos à venda e igualmente os programas de software que existem para crianças.
Não tiro a razão ao autor, o futuro dos brinquedos digitais pode contribuir para o desenvolvimento de certas capacidades e aprendizagens numa criança, nomeadamente, por exemplo, a fluência tecnológica. Contudo, actualmente, o que mais me suscita preocupação, é, por exemplo, chegar a casa do meu afilhado e ele estar enfiado no quarto, sozinho, agarrado ao GameBoy ou á PlayStation, entre outros aparelhos digitais, em vez de estar na rua, num dia de sol, a brincar com os amigos.
Hoje em dia, cada vez mais são as crianças que se fecham em casa com as suas novas tecnologias… cabe aos pais moderarem estes comportamentos, pois se num ponto de vista os brinquedos digitais até contribuem para a aquisição de certas capacidades e competências, podem também tirar outras aprendizagens e conhecimentos como por exemplo, um simples processo de socialização!

Para quem gosta e tem saudades de jogar o famoso Tetris, click em cima do link e divirta-se por um momento: http://www.planetajogos.com/classicos-tetris.html

7º Capítulo - Computadores vs Escola

Neste capítulo, Papert remete para a introdução dos computadores nas escolas e todo o seu contexto e comunidade escolar. Este assunto tem muito que se lhe diga… a meu ver existem muitas coisas boas na introdução dos computadores nas escolas mas também existe muita coisa que não é tão boa neste processo.
Actualmente, o uso do computador nas escolas tem vindo a aumentar gradualmente, contudo por vezes ainda nos deparamos com alguns problemas:
- A falta de formação por parte dos professores em relação a esta tecnologia – é essencial que professores e educadores tenham o conhecimento total sobre o uso do computador e sobre os programas e métodos a ter, mais importantes, para que se produza um bom desempenho no desenvolvimento de capacidades e conhecimentos por parte das crianças.
- A forma como o computador é encarado (forma de lazer) – é deveras importante que o uso de computador na escola seja essencialmente para uso em contexto educativo. A maioria das crianças, hoje em dia, têm pelo menos um computador em casa, e a maior parte das vezes usam-no como forma de lazer e não como uma ferramenta pedagógica, deste modo, é também importante que as crianças se apercebam que o computador não é apenas um brinquedo onde se pode jogar jogos muito divertidos, mas também uma máquina onde elas podem ir além das suas curiosidades e capacidades, aprendendo mais (e melhor).
Em suma, é importante a introdução do uso de computadores nas escolas promovendo, assim, as práticas educativas. Contudo é importante também não esquecer os métodos tradicionais de ensino, não existe mal nenhum em as crianças aprenderem a dizer a tabuada ou a contarem pelos dedos quando estão a fazer contas de somar ou de subtrair! No meu ponto de vista, o uso das tecnologias, incluindo o computador, tem de ser moderado, pois estas têm o intuito de facilitar a nossa aprendizagem e não de fazerem o trabalho por nós!

Capítulo 6 - Projectos

Este capítulo foi estruturado em torno de projectos susceptíveis de serem postos em prática por todos nós, independentemente da idade ou do nível de competência tecnológica de cada um.
Com estes projectos pretende-se criar um ambiente onde seja possível obter ideias, métodos e modelos que sirvam de inspiração para a realização de actividades desenvolvidas individualmente ou colectivamente (em família…).
Por exemplo: O Microworlds é um programa informático de simples e fácil utilização e pode ser usado por qualquer pessoa independentemente do seu conhecimento informático. É um programa aberto, pois tanto se pode comportar como um processador de texto como pode ser utilizado como um programa de pintura, e basta um pequeno clique num ícone para ele nos apresentar a ferramenta que pretendemos utilizar!
Deste modo, devemos estar sempre de braços abertos para novos projectos que nos vão aparecendo, procurando SEMPRE enfrentar e ultrapassar obstáculos e dificuldades com que nos vamos deparando. Digo isto, pois, é muito comum entre os mais desinteressados por estas coisas de computadores, que há primeira dificuldade visualizada, bloqueiem e não queiram mexer em mais nada nem se quer tentar resolver a dificuldade autonomamente, sem pedir ajudar ou recorrer a manuais. Com isto o que eu quero dizer (e concordando com Papert) é, há que ter aquela curiosidade interior, aquele gozo para tentar resolver as coisas por tentativas e erros; não há nada melhor do que conseguirmos as coisas por nós próprio e interessarmo-nos por aquilo que possivelmente até conseguimos fazer, pois no final até nos sentimos bem connosco próprios e sentimo-nos realizados e satisfeitos! A isto chama-se fluência tecnológica, capacidade que só se adquire com a prática do uso do computador, através de uma aprendizagem por tentativas e erros!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Computador vs Família - 5º Capítulo

Ao longo da leitura deste livro, Papert não esconde uma das suas grandes preocupações em relação ao relacionamento/conflito triangular existente entre o computador, as crianças e os adultos/pais.
Segundo o autor, os pais devem ver o computador como uma nova forma de estabelecerem contacto e de manterem uma relação de proximidade com os seus filhos, na medida em que este pode ser um meio de coesão familiar e não de desunião. Deste modo os pais devem passar mais tempo a tentarem encontrar interesses em comum, ou projectos que possam fazer em conjunto com os seus filhos.
O computador pode contribuir de uma maneira admirável, para o desenvolvimento da cultura familiar de aprendizagem – modo como a família pensa sobre o que é aprendizagem (as suas crenças, actividades preferidas e tradições que lhe estão associadas) – ao possibilitar um desafio constante sobre o modo de o utilizar; pois existe uma grande quantidade de novas capacidades computacionais que se podem adquirir.
As crianças podem aprender muito através dos pais, mas os pais também podem e devem aprender a partir dos filhos, quando falamos de computadores. É necessário ajudá-los mas tendo em atenção que cada pessoa tem o seu estilo de trabalho e de aprendizagem diferentes, a mesma estratégia pode não se adequar a duas pessoas, por exemplo, da mesma idade.
O computador pode ser utilizado por todas as pessoas, adultos ou crianças, crianças do sexo masculino ou do sexo feminino (pois não são só os rapazes que gostam e se interessam por computadores), também avós e pessoas muito mais velhas que nós o podem utilizar, tirando também, deste modo, provento deste. A nós, cabe-nos apenas ajudá-los e apoiá-los na utilização do computador acompanhando as suas novas aprendizagens e aquisições.
Uma das grandes vantagens de se trabalhar com um computador é transformar o desempenho intelectual em algo pessoalmente significativo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Valores - 4º Capítulo de "Família em Rede"

O autor, neste capítulo, debruça-se sobre os valores inerentes ao modo como a educação é conduzida, chamando deste modo a atenção ás técnicas de aprendizagem e ás práticas educativas existentes actualmente.
É de valor também pensar em aprendizagem na família, tendo em conta a preservação dos valores de cada indivíduo (de cada criança). É assim, muito importante que exista diálogo e partilha de experiências e conhecimentos dentro do seio familiar, pois permitirá, deste modo, que se estabeleçam laços de confiança e de um relacionamento mais forte e próximo entre os indivíduos.
Papert acredita ainda que os adultos devem estimular a aprendizagem da criança. Estes devem disponibilizar todo o tipo de materiais recentes e importantes para que a criança se desenvolva num ambiente harmonioso, contribuindo ainda assim como uma forma de incentivo para a elaboração de actividades por parte da criança.
O computador, este é um verdadeiro exemplo de um material bastante importante, quando utilizado neste contexto. Existem diversos softwares que se podem utilizar de forma a contribuírem e a apoiarem favoravelmente a criança, desde que adequados ao seu próprio nível de desenvolvimento. É verdade, que o uso do computador, mais propriamente da Internet, pode trazer alguns perigos à criança, contudo a Internet, quando utilizada conscientemente e com um acompanhamento próximo e seguro, este recurso permite que a criança adquira gosto pela descoberta e vá em busca do que realmente lhe desperta interesse, estimulando assim o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de novos conhecimentos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aprendizagens e conhecimentos adequiridos

Este último mês tem sido um pouco stressante, pois tenho estado, e continuo ainda, sem computador em casa e isso implicou logo não ter acesso à internet em casa também, facto que complicou o pouco as minhas postagens no blog, pois além de estudante sou também trabalhadora e ando sempre a correr de um lado para o outro e nem mesmo na faculdade tenho tempo para ir à sala de computadores. Mas bom, isto para explicar o porquê destas 3 postagens seguidas.

Em relação ás últimas aulas práticas tivemos a preencher uma ficha de análise e de avaliação sobre a nossa tecnologia escolhida: Youtube, SlideShare e Flickr, contudo achámos muito importante falar também do Teachertube. Assim sendo, sendo quatro tecnologias e nós quatro elementos no grupo, decidimos cada uma focar mais a sua atenção numa determinada tecnologia. Deste modo, eu fiquei responsável pela elaboração da ficha de análise e de avaliação do SlideShare. Esta ficha tinha como finalidade a recolha de informação ao nível de identificação, apreciação global e potencial pedagógico da tecnologia em questão.
Pude constatar que o SlideShare tem muitas potencialidades a nível pedagógico e é bem simples a sua utilização. De um modo geral o SlideShare permite a troca e partilha de apresentações, referentes a um ou mais temas/assuntos, entre vários intervenientes e visitantes do site. Estes podem visualizar e comentar apresentações e até fazerem-se membros de um grupo do seu interesse.
É possível deste modo a interacção entre diversos profissionais e estudantes, partilhando deste modo experiências, ideias e opiniões, conhecimentos e aprendizagens entre si, de forma a melhorarem e a incentivarem a sua aprendizagem.
Por exemplo: Um aluno pode colocar apresentações sobre as suas aprendizagens e evoluções tomando assim consciência do percurso que efectuou. Deste modo o professor também pode acompanhar o desempenho e evolução do aluno (fornecendo feedback do trabalho realizado pelo aluno) introduzindo e seleccionando apoios que melhorem a sua aprendizagem e aquisição de conhecimentos.
As apresentações e comentários efectuados tornam-se assim instrumentos de diálogo e de conexão entre os alunos e professores, permitindo deste modo uma reflexão contínua das actividades desenvolvidas de forma a estudarem melhor o processo de estruturação das aprendizagens: aquisições esperadas e adquiridas, obstáculos já superados, dúvidas, etc. Desta forma, tanto o aluno como o professor têm a oportunidade de desenvolver capacidades de registo, de organização e de planificação do seu trabalho. Desenvolvem também a capacidade de análise crítica dos conteúdos e das aprendizagens apresentadas na forma como desenvolvem as suas apresentações, como efectuam esse progresso e como ultrapassam as dificuldades encontradas.

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"Família em Rede" - Cap. 3

Neste 3º capítulo, o autor começa por fazer uma comparação entre duas lojas que visita numa zona comercial, atribuindo posteriormente a cada uma delas um tipo de aprendizagem: na primeira loja que visita, a “Abacus”, encontra muito material de qualidade – livros, material de pintura, estojos científicos – contudo apenas existe um único computador em toda a loja – a caixa registadora; enquanto que na segunda loja, a “maior loja de brinquedos da região”, o autor vê letreiros a avisar a chegada de “títulos mais recentes de software” contudo depara-se com uma incapacidade de analisar qualquer software ali presente perante a multidão que se encontrava dentro da loja, perante o próprio material que se encontrava embalado e devido ao facto de não conseguir visualizar nenhum empregado especializado para pedir informações ou esclarecimentos sobre o material em questão.
O autor distingue assim, dois tipos de aprendizagem: aprendizagem tradicional (primeira loja) e aprendizagem por computador (segunda loja). Através delas Papert alerta-nos então, para a preocupação das técnicas de compra e venda de softwares para crianças, pois tem de existir um bom acompanhamento para se fazer uma boa escolha e o mais importante ainda à que ter em conta também o nível de desenvolvimento cognitivo da própria criança. Actualmente, já existem muitos fabricantes de softwares que se concentram na elaboração de materiais que ajudam outras formas de aprendizagem, tais como o desenvolvimento de capacidades de investigação, a resolução de problemas ou a imaginação criativa; ou seja, à que saber escolher para depois se aprender.
Deste modo, e durante todo este capítulo, o autor fundamenta toda a sua preocupação no uso de softwares por parte das crianças, aconselhando ainda todos, e em especial aos pais, que estes programas, quando escolhidos por nós, devem ser uma mistura de procura e divertimento, sabedoria e instrução. O uso do computador é vantajoso quando a criança pode dirigir as suas aprendizagens para o seu próprio desenvolvimento cognitivo e social.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

2ª Reflexão do Livro de Leitura

No capítulo 2, de Família em Rede, Seymour Papert remete para o futuro das tecnologias e a sua importância na aprendizagem das crianças.
Papert refere deste modo duas visões no que diz respeito à forma como os adultos vêem a evolução das tecnologias:
- Ciberutópicos (visão positiva): elogiam as potencialidades das tecnologias;
- Cibertópicos (visão negativa): temem e avisam-nos dos diversos perigos que as tecnologias nos podem trazer.
Contudo, o autor não concorda totalmente com nenhuma das perspectivas mencionadas, não tomando assim partido de nenhuma delas. Papert visa a importância das tecnologias na educação, pois na sua opinião esta revolução digital fornece oportunidades para uma vida melhor, na medida em que pode ajudar as crianças a desenvolver conhecimentos e aprendizagens do seu interesse e não só. Deste modo, pode-se afirmar que uma das maiores contribuições do computador é a oportunidade para as crianças experimentarem a excitação de se empenharem em perseguirem os conhecimentos que realmente desejam obter.
Porém, e apesar das diversas vantagens que a tecnologia nos pode trazer por vezes, actualmente, esta pode ser mal aproveitada e usada descuidadamente, em lugar de o ser para beneficiar as crianças, surgindo assim um mau aproveitamento do computador tornando-o deste modo prejudicial quer para as crianças com também para os adultos.
Um dos problemas que tentamos ultrapassar nos dias de hoje é o uso das tecnologias na educação, não que isto seja um problema, o que se passa é que muitos profissionais pensam que a tecnologia na educação veio para os substituir, estes receiam e recusam-se a usá-la com medo de serem substituídos, sem nunca deste modo tentarem evoluir e inovar o sistema de ensino. Neste ponto de vista, estou consciente que o desenvolvimento das tecnologias surgiu para nos facilitar a vida, muitas escolas continuam “agarradas” ao sistema de ensino dito tradicional, os nossos profissionais têm de olhar para as tecnologias, não como uma forma de substituição mas sim como uma forma de acumular, melhorar e ajudar o sistema de ensino.
Deste modo, faz sentido que exista um desenvolvimento das tecnologias na educação, os computadores nas escolas (e em casa também) quando bem aproveitados podem acompanhar e melhorar o desenvolvimento, o ritmo da criança permitindo uma evolução no seu processo educativo.

sábado, 6 de outubro de 2007

Avanço nos Projectos

As últimas aulas, foram aulas de pesquisa, pesquisa para os nossos projectos!!
Muita coisa já encontrámos... está tudo colocado no http://del.icio.us./ para assim facilitar o arquivo e a partilha de informação entre grupos de trabalho.
Surgiram algumas ideias para o nosso trabalho e continuamos empanhadas neste projecto!

Nota: Fica aqui então o link do meu grupo para que possam consultar as nossas pesquisas: http://del.icio.us/y_f_s

domingo, 30 de setembro de 2007

1º Capítulo - "Família em Rede"

Após a leitura do 1º capítulo do livro "Família em Rede" de Seymour Pappert apercebi-me da realidade de certos factos que o autou relata.
Dei conta de como existe efectivamente um conflito entre adultos e crianças/jovens em relação aos computadores. Os adultos têm a noção de que um computador pode ser importante para uma melhor aprendizagem das crianças, contudo o problema reside em eles não saberem bem que perigos é que esta tecnologia pode trazer e influenciar a criança, embora isto se deva à falta de conhecimento dos adultos em relação ao computador!
Ao ler isto recordei um episódio que aconteceu à uns tempos quando eu tentava explicar à minha mãe as aprendizagens mais básicas para se saber usar minimamente um computador; pois bem, senti realmente um atrito entre mim e ela, apercebi-me que se passou praticamente o que o autor refere numa passagem sua deste capítulo:

"... a maioria dos pais são muito lentos a compreender o PC. Para eles, até os passos mais simples da utilização de um processador de texto têm de ser explicados durante horas a fio. Apesar de quererem realmente aprender, acabam por não o conseguir e é frequente que os cursos de computador também não ajudem. Normalmente, isto conduz a uma resignação de ambos os lados: nós, os jovens, olhamos para os adultos como sendo inferiores, e as gerações mais velhas consideram os jovens arrogantes e incapazes de explicarem e ensinarem realmente...." (Pappert, 1996, pp.29).

Assim, Pappert dá ênfase durante todo este capítulo à importância dos meios de comunicação digitais em relação a uma melhor aprendizagem de cada indivíduo. O uso de computadores nas escolas devia ser aumentado, pois segundo o autor, e pessoalmente também concordo, actualmente existem muito mais computadores em casa do que nas escolas, ou seja, as crianças passam muito mais tempo a realizar tarefas assistidas pelo computador em casa do que na escola. Este facto devia ser olhado com grande importância por diversos motivos, na medida, por exemplo, em que na escola as crianças podiam ser acompanhadas por um profissional e elaborar outras actividades para seu benefício, facto que não acontece por vezes em casa.
Papper realça também que o domínio dos computadores por parte dos pais é uma mais valia, pois desta forma os adultos podem acompanhar e orientar a aprendizagem das crianças de perto e com menos preocupações.

Venha agora o próximo capítulo!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aula Teórica: Ensino Programado de Skinner

Influenciado pelos trabalhos de Pavlov e Watson, Skinner passou a estudar o comportamento operante, desenvolvendo intensa atividade no estudo da psicologia da aprendizagem. Esses estudos levaram-no a criar os métodos de ensino programado que podem ser aplicados sem a intervenção direta do professor, através de livros, apostilas ou mesmo máquinas.
Segundo Skinner, as pessoas aprendem mais facilmente quando o conteúdo é apresentado em "unidades discretas", isto é, em pequenos módulos e quando recebem um feedback imediato, indicando se o aluno teve ou não sucesso.
O ensino programado leva o aluno a estudar sem a intervenção directa do professor.

Características deste método:
- a matéria a ser aprendida é apresentada em pequenas partes;
- estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado.
- o estudo é individual, "mas auxiliado pelo professor", sendo assim o aluno progride em sua própria velocidade.
Em síntese, o ensino programado leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado


Principais vantagens do Ensino Programado:
- cada aluno progride no seu próprio ritmo;
- o aluno avança somente com o conteúdo aprendido;
- o aluno não é deixado para trás ou perdido;
- o ensino é sequencial: o estudante passa para o material mais adiantado somente quando já domina o anterior;
- o aluno mantém-se activo e recebe imediata confirmação de seu êxito;
- os "conceitos" são representados por muitos exemplos e arranjos sintáticos, visando aumentar a generalização a outras possíveis situações;
- o registro das respostas dos estudantes fornece ao programador valiosas informações para futuros aperfeiçoamentos do programa.

Principais desvantagens do Ensino Programado:
- é socialmente isolador: os alunos fecham-se no seu próprio mundo privado enquanto aprendem;
- faltam benefícios da experiência em grupo;
- o aluno não tem opção de discordar;
- como o ensino é baseado numa hierarquia de conceitos fica difícil a aplicação deste método em áreas onde os conceitos não são tão claramente definidos, pois este método fundamenta-se em ter sempre uma resposta certa.

sábado, 22 de setembro de 2007

2º ano!!!! - 1ª e 2 ª Semana de Aulas de Tecnologia

A 1ª semana de aulas foi um pouco atribulada com a escolha dos horários das aulas práticas de tecnologia... ninguém se entendia.... mas bom depois, a bem ou a mal, tudo se resolveu... lol

Nesta 2ª semana de aulas, começámos pela aula prática de tecnologias, onde se voltou a falar de uma forma geral do programa, objectivos e avaliação para esta aula prática! Procedeu-se à formação dos grupos de trabalho e à escolha dos respectivos temas dos projectos de trabalho!
O meu grupo ficou responsável pela elaboração de um blogue sobre o youtube/flickr/slideshare. Escolhemos este tema por se tratar de três recursos bastante diferentes mas que se podem complementar e provavelmente fazer coisas bastante engraçadas! Isso entusiasmou-nos!
Para algum colega que não conheça algum destes recursos deixo aqui alguns sites, nos quais podem adquirir mais informação e conhecimento sobre os mesmos:

- http://en.wikipedia.org/wiki/SlideShare
- http://pt.wikipedia.org/wiki/YouTube
- http://br.youtube.com/
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Flickr

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Último dia de aulas

Nesta última aula, deste semestre, ficámo-nos pela tentativa de conclusão da nossa aplicação multimédia “as primeiras formas geométricas”, tirando assim todas as dúvidas e informações úteis para a realização da mesma.
Contudo a aula soube a pouco… ainda há trabalho para fazer….

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Greve, mas não há Conferência!

Esta semana houve greve dos transportes públicos! Mas que grande confusão…
Contudo não desisti de ir à aula prática… estava a ver que não chegava, mas valeu o esforço e o stress do trânsito!

Contudo para terminar bem a semana, fui assistir uma conferência realizada na faculdade a convite do Professor Fernando Costa.
Foi conferência proferida pelo Professor Doutor José Rodríguez Illera e cujo o tema foi Comunidades Virtuais de Prática e de Aprendizagem.
José Luis Rodríguez Illera é professor na Faculdade de Pedagogia da Universidade de Barcelona, coordenador do programa de doutoramento em Multimedia Educativo, do grupo de investigação Ensino e Aprendizagem Virtuais. É também director da revista electrónica Interactive Educational Multimedia.
Nesta conferência foram analisadas algumas ideias que estão por detrás das comunidades virtuais e o seu papel na Educação.

Gostei muito de assistir a esta conferência (fui das poucas que resistiram até ao fim!! eheheh!!), algumas coisas não consegui apanhar muito bem, mas deu para ficar com a ideia geral do debate!
Hoje em dia cada vez se usam mais recursos as tecnologias e cada vez se avança mais na investigação das mesmas. Estas são um bem à Educação!
Contudo as Tecnologias Educativas ainda são um campo onde tem que se fazer um esforço para se conseguir ganhar terreno perto das pessoas que veêm ainda com "maus" olhos este campo, nomeadamente em Portugal!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Outras funcionalidades do PowerPoint

Continuação da realização da aplicação multimédia… nestas duas ultimas aulas eu e as minhas colegas estivemos mais empenhadas na parte do conteúdo teórico para a aplicação!
Contámos com a ajuda do professor para nos relembrar e ensinar outras funcionalidades do PowerPoint, o que veio nos ajudar imenso e obter outras ideiazinhas!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Nova aprendizagem adquirida!

Hot Potatoes é uma aplicação multimédia que podemos utilizar para a realização de diversos jogos, desde: palavras-cruzadas, quiz, associação de pares, etc...
Para a explicação desta aplicação esteve presente uma recente licenciada em CE, a qual nos informou e nos ajudou na realização dos exercícios que nos foram propostos.

Com a apresentação desta nova aplicação, pensámos já em tentar utilizá-la também no nosso projecto da disciplina, tentando assim dar uso a esta nova aprendizagem.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Sem presença... :(

Na aula prática desta semana não pude estar presente...

Contudo, as minhas colegas puderam ir e passaram-me a informação do que se fez na aula e através do nosso site das tecnologia consultei o sumário da aula também.
Surgiram novas ideias e pesquisas para o nosso projecto e pensamos já em reunirmos-nos "fora da aula" para adiantar mais o seguimento da nossa aplicação.

domingo, 22 de abril de 2007

Desenvolvimento do projecto

Na aula desta semana, começámos a pôr a "mão na massa".

Tendo já decidido que vamos fazer a nossa aplicação em powerpoint e tendo também já mais ou menos uma ideia da estrutura do trabalho, começámos, nesta aula, por pensar numa interface para o projecto!
Muitas ideias surgiram... teria de ser algo que atraísse a atenção da criança, algo colorido e que representa-se uma maneira divertida de aprender.
Neste aspecto conseguimos adiantar muitas coisa e ficámos já com uma ideia do que queríamos!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Aprendizagem seguinte...

Na última aula antes das férias da Páscoa estivemos a aprender a trabalhar com o Quandary. Afinal o programa até não é assim tão complicado... basta termos já uma estrutura pensada que o resto faz-se facilmente.
Quanto à aplicação multimédia do meu grupo sobre as figuras geométricas, esta já está bem encaminhada, após o professor ter visto o nosso ante-projecto tivemos mais algumas ideias, contudo, e apesar de eu estar ansiosa de começar a utilizar o Quandary, em princípio a nossa aplicação será feita em Powerpoint, pois achamos que será o mais adequado.

Bem, e agora já de férias, e apesar de ter alguns trabalhos para adiantar e trabalhar, há que aproveitar também um pouco deste descanço... porque depois vai ser sempre a "bombar"!!
Uma Boa Páscoa para todos!!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Sem aulas

Esta semana não tivemos aula prática de tecnologias!!! :) Que bom....
Contudo... o professor deixou-nos trabalhinho.... o ante-projecto para fazer!

Na aula teórica falámos dos diversos tipos de aprendizagem segundo as perspectivas: Behaviorista, Construtivista e Processo de Informação, achei bastante interessante!
Para saberes mais consulta os documentos dos materiais de apoio do ponto 2 do programa, no site http://te.fpce.ul.pt

sábado, 17 de março de 2007

Concurso de ideias

Bem, o concurso de ideias foi bastante cativante no meu ponto de vista. Trazíamos todos grandes ideias mas algumas pouco funcionais ou muito extensivas... mas foi a aula que mais me motivou para a realização da aplicação multimédia.

Já em casa, instalei o Quandary no meu computador, tentei investigar como o programa funcionava contudo tive algumas dificuldades, não consegui perceber lá muito bem o seu funcionamento.
Onde estou realmente empenha é no Photostory, tou a gostar imenso de trabalhar no programa, de momento ando a criar uma história com fotos minhas e do meu namorado para lhe oferecer pelos anos. :) Acho o programa bastante fácil de se utilizar e acessível a todos, no qual se pode criar histórias bastante engraçadas.

terça-feira, 13 de março de 2007

Próxima Aprendizagem

Na 2ª aula prática de tecnologias aprendi a reconhecer algumas estruturas que se podem utilizar numa aplicação multimédia, e elas são:
  1. Estrutura Hierarquia - navega-se através de menus
  2. Estrutura em Rede - navega-se por palavras-chave
  3. Estrutura linear - navega-se através de "botões".

Após uma breve explicação de cada estrutura por parte do professor, este entregou-nos um texto "Cícero" (que pode ser encontrando em http://te.fpce.ul.pt) ao qual deveríamos representar para papel a sua estrutura.

Levei este exercício como um desafio, e aqui está o resultado....

Provavelmente deve conter algum erro, mas espero que muito poucos. De momento não estou a conseguir colocar o esquema mas logo que resolva esta situação adiciono-o.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Primeiras Aprendizagens

Bem... antes que me esqueça de referir o resultado ao questionário do Nível de Competências Tecnológicas foi de 36. Espero que tenha sido uma boa pontuação!!!

Passando ao que interessa, as minhas primeiras aprendizagens que adquiri após o contacto com a cadeira de tecnologias, foi mesmo a construção deste blog. Já tinha visualizado vários blogs de amigos meus mas nunca me tinha desafiado a fazer um meu. Pois bem, com poucas dificuldades mas facilmente ultrapassáveis, aqui está!!!
Este blog terá como objectivo registar e orientar todas as aprendizagens que irei adquirindo ao longo deste semestre, principalmente a nível da cadeira de Tecnologias Educativas I.
Concluindo, agora só falta aprender mais....