segunda-feira, 29 de outubro de 2007

2ª Reflexão do Livro de Leitura

No capítulo 2, de Família em Rede, Seymour Papert remete para o futuro das tecnologias e a sua importância na aprendizagem das crianças.
Papert refere deste modo duas visões no que diz respeito à forma como os adultos vêem a evolução das tecnologias:
- Ciberutópicos (visão positiva): elogiam as potencialidades das tecnologias;
- Cibertópicos (visão negativa): temem e avisam-nos dos diversos perigos que as tecnologias nos podem trazer.
Contudo, o autor não concorda totalmente com nenhuma das perspectivas mencionadas, não tomando assim partido de nenhuma delas. Papert visa a importância das tecnologias na educação, pois na sua opinião esta revolução digital fornece oportunidades para uma vida melhor, na medida em que pode ajudar as crianças a desenvolver conhecimentos e aprendizagens do seu interesse e não só. Deste modo, pode-se afirmar que uma das maiores contribuições do computador é a oportunidade para as crianças experimentarem a excitação de se empenharem em perseguirem os conhecimentos que realmente desejam obter.
Porém, e apesar das diversas vantagens que a tecnologia nos pode trazer por vezes, actualmente, esta pode ser mal aproveitada e usada descuidadamente, em lugar de o ser para beneficiar as crianças, surgindo assim um mau aproveitamento do computador tornando-o deste modo prejudicial quer para as crianças com também para os adultos.
Um dos problemas que tentamos ultrapassar nos dias de hoje é o uso das tecnologias na educação, não que isto seja um problema, o que se passa é que muitos profissionais pensam que a tecnologia na educação veio para os substituir, estes receiam e recusam-se a usá-la com medo de serem substituídos, sem nunca deste modo tentarem evoluir e inovar o sistema de ensino. Neste ponto de vista, estou consciente que o desenvolvimento das tecnologias surgiu para nos facilitar a vida, muitas escolas continuam “agarradas” ao sistema de ensino dito tradicional, os nossos profissionais têm de olhar para as tecnologias, não como uma forma de substituição mas sim como uma forma de acumular, melhorar e ajudar o sistema de ensino.
Deste modo, faz sentido que exista um desenvolvimento das tecnologias na educação, os computadores nas escolas (e em casa também) quando bem aproveitados podem acompanhar e melhorar o desenvolvimento, o ritmo da criança permitindo uma evolução no seu processo educativo.

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