quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Valores - 4º Capítulo de "Família em Rede"

O autor, neste capítulo, debruça-se sobre os valores inerentes ao modo como a educação é conduzida, chamando deste modo a atenção ás técnicas de aprendizagem e ás práticas educativas existentes actualmente.
É de valor também pensar em aprendizagem na família, tendo em conta a preservação dos valores de cada indivíduo (de cada criança). É assim, muito importante que exista diálogo e partilha de experiências e conhecimentos dentro do seio familiar, pois permitirá, deste modo, que se estabeleçam laços de confiança e de um relacionamento mais forte e próximo entre os indivíduos.
Papert acredita ainda que os adultos devem estimular a aprendizagem da criança. Estes devem disponibilizar todo o tipo de materiais recentes e importantes para que a criança se desenvolva num ambiente harmonioso, contribuindo ainda assim como uma forma de incentivo para a elaboração de actividades por parte da criança.
O computador, este é um verdadeiro exemplo de um material bastante importante, quando utilizado neste contexto. Existem diversos softwares que se podem utilizar de forma a contribuírem e a apoiarem favoravelmente a criança, desde que adequados ao seu próprio nível de desenvolvimento. É verdade, que o uso do computador, mais propriamente da Internet, pode trazer alguns perigos à criança, contudo a Internet, quando utilizada conscientemente e com um acompanhamento próximo e seguro, este recurso permite que a criança adquira gosto pela descoberta e vá em busca do que realmente lhe desperta interesse, estimulando assim o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de novos conhecimentos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aprendizagens e conhecimentos adequiridos

Este último mês tem sido um pouco stressante, pois tenho estado, e continuo ainda, sem computador em casa e isso implicou logo não ter acesso à internet em casa também, facto que complicou o pouco as minhas postagens no blog, pois além de estudante sou também trabalhadora e ando sempre a correr de um lado para o outro e nem mesmo na faculdade tenho tempo para ir à sala de computadores. Mas bom, isto para explicar o porquê destas 3 postagens seguidas.

Em relação ás últimas aulas práticas tivemos a preencher uma ficha de análise e de avaliação sobre a nossa tecnologia escolhida: Youtube, SlideShare e Flickr, contudo achámos muito importante falar também do Teachertube. Assim sendo, sendo quatro tecnologias e nós quatro elementos no grupo, decidimos cada uma focar mais a sua atenção numa determinada tecnologia. Deste modo, eu fiquei responsável pela elaboração da ficha de análise e de avaliação do SlideShare. Esta ficha tinha como finalidade a recolha de informação ao nível de identificação, apreciação global e potencial pedagógico da tecnologia em questão.
Pude constatar que o SlideShare tem muitas potencialidades a nível pedagógico e é bem simples a sua utilização. De um modo geral o SlideShare permite a troca e partilha de apresentações, referentes a um ou mais temas/assuntos, entre vários intervenientes e visitantes do site. Estes podem visualizar e comentar apresentações e até fazerem-se membros de um grupo do seu interesse.
É possível deste modo a interacção entre diversos profissionais e estudantes, partilhando deste modo experiências, ideias e opiniões, conhecimentos e aprendizagens entre si, de forma a melhorarem e a incentivarem a sua aprendizagem.
Por exemplo: Um aluno pode colocar apresentações sobre as suas aprendizagens e evoluções tomando assim consciência do percurso que efectuou. Deste modo o professor também pode acompanhar o desempenho e evolução do aluno (fornecendo feedback do trabalho realizado pelo aluno) introduzindo e seleccionando apoios que melhorem a sua aprendizagem e aquisição de conhecimentos.
As apresentações e comentários efectuados tornam-se assim instrumentos de diálogo e de conexão entre os alunos e professores, permitindo deste modo uma reflexão contínua das actividades desenvolvidas de forma a estudarem melhor o processo de estruturação das aprendizagens: aquisições esperadas e adquiridas, obstáculos já superados, dúvidas, etc. Desta forma, tanto o aluno como o professor têm a oportunidade de desenvolver capacidades de registo, de organização e de planificação do seu trabalho. Desenvolvem também a capacidade de análise crítica dos conteúdos e das aprendizagens apresentadas na forma como desenvolvem as suas apresentações, como efectuam esse progresso e como ultrapassam as dificuldades encontradas.

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From: jprsantos, 11 months ago





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"Família em Rede" - Cap. 3

Neste 3º capítulo, o autor começa por fazer uma comparação entre duas lojas que visita numa zona comercial, atribuindo posteriormente a cada uma delas um tipo de aprendizagem: na primeira loja que visita, a “Abacus”, encontra muito material de qualidade – livros, material de pintura, estojos científicos – contudo apenas existe um único computador em toda a loja – a caixa registadora; enquanto que na segunda loja, a “maior loja de brinquedos da região”, o autor vê letreiros a avisar a chegada de “títulos mais recentes de software” contudo depara-se com uma incapacidade de analisar qualquer software ali presente perante a multidão que se encontrava dentro da loja, perante o próprio material que se encontrava embalado e devido ao facto de não conseguir visualizar nenhum empregado especializado para pedir informações ou esclarecimentos sobre o material em questão.
O autor distingue assim, dois tipos de aprendizagem: aprendizagem tradicional (primeira loja) e aprendizagem por computador (segunda loja). Através delas Papert alerta-nos então, para a preocupação das técnicas de compra e venda de softwares para crianças, pois tem de existir um bom acompanhamento para se fazer uma boa escolha e o mais importante ainda à que ter em conta também o nível de desenvolvimento cognitivo da própria criança. Actualmente, já existem muitos fabricantes de softwares que se concentram na elaboração de materiais que ajudam outras formas de aprendizagem, tais como o desenvolvimento de capacidades de investigação, a resolução de problemas ou a imaginação criativa; ou seja, à que saber escolher para depois se aprender.
Deste modo, e durante todo este capítulo, o autor fundamenta toda a sua preocupação no uso de softwares por parte das crianças, aconselhando ainda todos, e em especial aos pais, que estes programas, quando escolhidos por nós, devem ser uma mistura de procura e divertimento, sabedoria e instrução. O uso do computador é vantajoso quando a criança pode dirigir as suas aprendizagens para o seu próprio desenvolvimento cognitivo e social.